top of page

Raiva: o que devo saber?

  • Foto do escritor: ejav-usp
    ejav-usp
  • 13 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de dez. de 2024

ree

No dia 31 de agosto confirmou-se na cidade de São Paulo o primeiro caso de raiva em cão desde 1983. Até então, não se tinha registros da doença na cidade graças ao esforço de saúde pública para a vacinação de cães e gatos nas antigas campanhas promovidas pela Prefeitura. O diagnóstico foi feito pelo Laboratório de Zoonoses Virais do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da FMVZ-USP. A Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) e a Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) da região já estão realizando o bloqueio de foco, que consiste em vacinar todos os cães e gatos da região em um foco de 500 metros a partir de onde o animal doente foi encontrado.

O vírus da raiva pode infectar diversas espécies de animais, como cães, gatos, cavalos e vacas, além do ser humano, e possui morcegos como reservatório. A principal forma de transmissão é por meio do contato com saliva infectada em ferimentos causados por mordedura. A transmissão para o ser humano e pets pode acontecer tanto pelo contato com morcegos infectados quanto por outros cães e gatos infectados pelo vírus.

A doença causa alterações neurológicas como mudança de comportamento e paralisia, além de dificuldade de deglutição e salivação excessiva. Apesar de ser altamente letal, tanto para seres humanos como para animais, há meios de prevenir a doença em humanos mesmo após ser mordido por um animal com suspeita de raiva, por meio da imunização pós-exposição. Os profissionais que lidam com animais devem receber também a vacina pré-exposição como parte da profilaxia contra raiva. Para os animais ainda não existe tratamento eficaz.

A melhor forma de prevenção é por meio da vacinação anual de cães e gatos a partir dos 3 meses de idade, que pode ser feita de forma gratuita em São Paulo nos Postos Permanentes na Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ). Além disso, recomenda-se evitar mexer em animais errantes com comportamento alterado e notificar imediatamente o DVZ caso encontre algum. Em caso de ferimento causado por animais conhecidos, a recomendação é lavar a ferida com água e sabão, isolar e observar o animal por 10 dias caso apresente algum sinal da doença. No caso de ferimento causado por animais de rua, deve-se lavar bem a ferida da mesma forma e entrar em contato com o DVZ para orientações de como realizar a imunização pós-exposição.



Referências bibliográficas:

Posts recentes

Ver tudo

2 comentários


Que tema atual! Amei!

Curtir

Jessica  Tiemi Katsuda
Jessica Tiemi Katsuda
13 de set. de 2023

Tema super importante!!

Curtir
  Empresa Júnior de Assistência Veterinária
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87
Cidade Universitária - CEP 05508 270 - São Paulo - SP ​
Whatsapp:
Priscilla: (11) 98861-8451 
Ana Beatriz: (11) 98500-2130

 
 

comercial@ejavusp.com

ACOMPANHE-NOS

  • LinkedIn ícone social
  • Branca Ícone Instagram
  • Branco Facebook Ícone
bottom of page